ALFABETO EM LIBRAS

O Alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil. No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em abril de 2002 - nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar. O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão, em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881. A Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a língua brasileira de sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de abril de 2002, com a lei n° 10.436. Atualmente, a disciplina de Libras é obrigatória para qualquer estudante universitário de alguma das licenciaturas. Dicionário de libras online: Nos dias de hoje, a comunicação, a inclusão social e digital através da educação e as formas alternativas de expressão são as bases de um futuro melhor. Pensando nisso, o site Acessibilidade Brasil, além de muitas outras informações importantes e de conscientização, disponibiliza um dicionário on line para divulgar, difundir e capacitar as pessoas para o uso da Libras. Seu objetivo é facilitar a comunicação com deficientes auditivos, tornando isso possível e natural. O mundo globalizado não tem fronteiras e ninguém deve ficar limitado ou ter preconceitos. Você pode acessar o dicionário através do site http://www.acessobrasil.org.br/.

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